quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Big Bróder




Nunca uma música do Legião Urbana esteve tão certa. E eu nem imaginava. " Quero meencontrar, mas não sei onde estou". Vejam só este estudo. De acordo com a Nokia, os brasileiros então entre os mais perdidos do mundo.




Pesquisa mundial realizada pela Nokia, que ouviu 12,5 mil pessoas em 13 países, apurou que os brasileiros estão entre os mais perdidos em termos de localização e também entre os mais resistentes a adotar sistemas de tecnologia para o problema. Além disso, 15% admitiram dar informações erradas "para parecerem mais sabidos", segundo o comunicado da empresa.

Foram ouvidas mil pessoas em oito capitais do Brasil. O País reúne, de acordo com o estudo, a maior concentração de pessoas que admitem ter faltado a compromissos por dificuldades em se localizar (8%).
Na cidade de São Paulo, 16% dos ouvidos já perderam uma entrevista de emprego por problemas de localização. Em Recife (PE), 13% já perderam uma cerimônia de casamento por não terem encontrado o caminho da igreja.
Entre todos os ouvidos na pesquisa global, o Brasil foi também o que apresentou maior índice de pessoas que se perdem quando estão no exterior (31%). Apesar destes índices, apenas 5% dos brasileiros entrevistados afirmaram disposição em utilizar um sistema de navegação para se localizar.
Londres é campeã de "perdidos" A população de Londres é a que concentra o maior número de "perdidos", segundo o estudo. Um em cada três londrinos dá informações erradas quando indagado sobre direções de trânsito.
Além disso, um em cada 10 entrevistados afirmou ser impossível circular por Londres sem se perder. Por esse índice, Londres lidera a lista das cinco cidades de maior concentração de pessoas perdidas, sendo seguida por Paris, Bangcoc, Hong Kong e Pequim.
Reuters

Mas tb, né? eles acham pouco controlar todos nossos passos? Insuportável. Num guento não ser vigiado 24 horas. PREFIRO SER UM PERDIDO NUMA NOITE SUJA. dE PREFERÊNCIA, BEM ACOMPANHADO.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Castelão 2014







Estes pelo menos podem sair mais rapidamente. Devido a copa. Quem sabe nao aceleram também o metro por conta do futebol?






Esse é o projeto. Agora, como ficou:


Metrofor 2025


Eu queria que fosse antes disso, mas sei lá. Será que o projeto completo do metro fica mesmo pronto em 17 anos? Achei o projeto muito bom. Precisaria de menos roubalheira e mais planejamento e boa vontade.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Da Imprensa Golpista



Acho incrível a capacidade da imprensa tucana, desculpem-me o pleonasmo, em deturpar cada vez mais os fatos. Nessa crise econômica mundial, tão deitando e rolando querendo a todo custo culpar o presidente Lula de alguma forma.

Aff, chega revolta a gente. Ainda bem que os líderes de audiência já não lideram tanto assim.

Tudo é atentado contra liberdade de expressão. Até um debate que eles se recusaram a fazer pq queriam menos candidatos debatendo. eles cerceiam um direito de todos e acusam o Poder Judiciário, a legislação brasileira de antidemocrática.
Pelo amor de Deus, né?
É por isso que Paulo Henrique Amorim fala da Imprensa Golpista. Há tb algum material nas revistas Carta Capital, Caros Amigos etc. Prometo outros links depois.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sinopse, Roteiro e Edição/Publicação

1)Sinopse

Tentarei mostrar neste documentário, o declínio de uma das áreas mais
valorizadas e que foi palco cultural da cidade de Fortaleza. A chamada
Praia de Iracema antiga, ou simplesmente PI.

Seria o declínio da cultura da cidade, tão desapegada de uma
identidade própria? Afinal, uma cidade que inchou em pouco mais de
trinta anos, com muitos migrantes vindos de cidades do interior e mais
recentemente, de outros estados brasileiros. Hoje é a quarta capital
do país.

Outrora lugar de boêmios, a Praia de Iracema se tornou abrigo para
moradores de rua, prostitutas, michês e turistas interessados mais em
sexo que conhecer a cidade. Creio ser este um fenômeno do mundo todo.
O documentário pretende resumir do auge à decadência do local e agora
a tentativa de reabilitação com ações governamentais.

2) Roteiro

a)Mostrar primeiro como era a praia. Através de fotos antigas, das
décadas de 30 e 40, dá para ter uma idéia do que foi a praia, quase
desabitada, em comparação ao que visto hoje. procuro fazer este
paralelo. Fiz narração para introduzir o tema, por off. Depois contar
e mostrar como chegou à decandência através dos entrevistados,
cantores da noite que sempre viveram no local.Um dos entrevistados,
Márcio Fernandes, é neto de antigos moradores da Praia de iracema. A
família dele habita o bairro há mais de 90 anos.

Depois de deixar os entrevistados contarem um pouco da história
recente da praia, procurei mostrar ações que estão sendo tomadas para
revitalizar o local. Recolhi as imagens e fiz o off.
Embora eu tivesse previsto, não foi possível perguntar em chats e
fóruns as opiniões e gravar para colocar no documentário.

b)Conteúdos informativos: off, vídeo, slideshows, animações,
entrevistas,fotos, infográficos ou por interatividade (chats, fórum).
Definir duração de cada um.

c)Off: 1minuto no máximo cada
vídeo: 3m
entrevistas 2m ( intercalada por imagens e musicas)
Animações 1m30s
Fotos: usei-as na medida que achei necessário apra intercalar com os
clipes que inseri posteriormente.

d)Salvar roteiro e definir cronograma
Salvo o roteiro e definido o cronograma com grações na PI à noite e de
dia. À noite, muita dificuldade para gravar. Além da luz, seguranças
das boates, prostitutas e travestis não gostaram de ser filmados e
ameaçaram apedrejar o carro ou fizeram outros tipos de intimidações.
Sorte que numa das cenas chegou o carro da polícia.
Durante o dia, era um olho na câmera e outro nos possíveis assaltantes.

3) Fazer Storyboard. Esboços visuais para ver as transições entre
entrevistas, off, animações a serem usadas. Ordenamento do
documentário. 8 a 10 quadros
Salvar na pasta documentário.
Storyboard feito e salvo. Só não sei como irei publicá-lo ainda.

4) Produção e Edição do documentário

Usei o Movie Maker e não tive muitas dificuldades. Achei o programa
bem intuitivo e após uma fase de adaptação, cosegui manejá-lo
normalmente, separando o áudio captado na minha camera fotográfica
digital do áudio que gravei posteriormente pelo Audacity. Deu um pouco
de trabalho, pois o que eu gravava estava ficando com som muito baixo,
mas mixei pelo Audacity e ficou melhor. Usei e abusei de efeitos nas
imagens, do gerador de caracteres. Separei também o áudio do vídeo.
Extraí apenas o áudio das músicas Terral e Praia de iracema e separei
em canais difrentes, o que me auxiliou bastante na edição.

Basta colocar sem som para eliminar os ruídos. Em algumas passagens,
deixei o som ambiente para mostrar a brisa e o barulho do local.
O Movie Maker dá um pouco mais de trabalho para editar, mas ficou
legal, dentro das minhas possibilidades. Pq, na verdade, nos tornamos
editor de imagens e de conteúdo, o que émuito legal, mas dá um bom
trabalho, ainda mais em um documentário de até dez minutos, como é
neste caso.

Documentário Exercício 8

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Exercício 7

Contrastes de uma avenida Beira-mar



Dona Edileusa é disposta. Acorda todos os dias antes das 5h da manhã. Depois de rapidamente lavar o rosto, já está se preparando para vestir a farda. Sim, é um ofício o que vem a seguir. Não se trata de uma obrigação, mas de um prazer. O próximo passo é dar início a uma caminhada de 6km, ao lado do companheiro há 38 anos, seu Valdir.










Pela extensão de um dos cartões postais de Fortaleza, a Beira-Mar, muitas histórias se misturam à de dona Edileusa. Às 6h da manhã, os passos ainda são preguiçosos. O vendedor de peixe grita para atrair os clientes; jovens, crianças e principalmente idosos também madrugam para se exercitar; bêbados caídos depois de uma noite suja atrapalham os mais apressados. A visão já não tão boa dos 67 anos de dona Edileusa consegue enxergar o dia-adia desse trecho da orla da cidade. "Os assaltantes agem principalmente à noite, perto do mercado dos peixes, no final da Beira-Mar",avisa a simpática senhora. "Nem o ministro escapou", completa ao citar o caso do furto de um cordão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.








A caminhada de dona Edileusa vai só até 8h 30min, tempo suficiente para reencontrar novos e velhos amigos, sentar para um bate-papo na Praça dos Estressados e tomar um suco (com adoçante) ou uma água. E nesse calor de 30º ou mais, quem resiste a um picolé? Mas a vida por lá, se estende por muitas horas: não pára. Os mais preguiçosos começam os exercícios já com sol a pino. Turistas não se cansam de tirar fotos para emoldurar a beleza da cidade (foto).






E assim passa o dia até cair a noite. Um outro cenário começa a ser montado: as barracas de feiras-livres. Vendedores ambulantes se quintuplicam, tumultuando ainda mais a passagem dos "atletas" e turistas que se engalfinham em busca de espaço. Uma triste realidade desse espaço multicultural, étnico e social que se tornou a Beira Mar. A opulência dos prédios e hotéis de luxo que valem milhões contrasta com as casinhas de papelão na beira da praia. Não é de se admirar que um lugar assim atraia não só pessoas como dona Edileusa mas também assaltantes.




Eles disputam a sobrevivência ao lado do engraxate, dos vendedores de quadros, cajicas, mugunzás, milho cozido, algodão-doce, sapatos, relógios, bolsas e roupas da moda fabricados em Taiwan. Isso sem falar nas dezenas de restaurantes e quiosques e nos anúncios de show de humor em carros de som espalhados nos 6 Km da Beira-Mar. Um caos urbano que sintetiza um pouco da nossa cultura. Todos estão lá para defender uma renda mínima, nesse mercado cada vez mais informal. Não é opção. Foi o que restou de alternativa, alegariam alguns.









Prostitutas, travestis e michês também dão a cara (eu falei a cara!). De dia, estão escondidos nas mesas dos quiosques, geralmente acompanhados dos gringos. À noite, quando dona Edileusa dorme ao lado do marido, estão todos produzidos e perfumados, em cada poste ou esquina à espera de um carro ou de um turista, preferencialmente estrangeiro. Chegam a faturar até R$ 300, 00 por noite. É a difícil "vida fácil". E entre uma esquina e outra, crianças e adultos maltrapilhos e maltratados cheiram cola, dormem sobre a areia ou em pedaços de papelão depois de uma noite de pequenos furtos e mendicância.





Bela e triste Beira-Mar. Um local com muitos contrastes. Uma pequena fotografia do ocorre em nosso país. Para quem conhece essa realidade tão presente em outros pontos deste nosso extenso país, gostaria de ter a opinião aqui postada Participem de uma enquete aqui ao lado.











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Deepin 15 6 Vídeo Oficial